No fim-de-semana de 27 e 28 de Março, alguns pedrAmarela (Jorge Caiado, Pedro Mateus, Rui Valente e Vlad) cumpriram mais uma bela jornada de BTT, desta vez em dose dupla, que teve como destino a Beira Baixa e algumas das suas aldeias históricas.
Refira-se que já em Maio de 2008 eu e o JC por aqui tinhamos andado, quando participámos na Maratona Idanha/Zarza/Idanha. Nessa altura, na companhia do Francisco Morais (agora “desterrado” na Base da Lajes) e do Fernando Godinho (já só pedala nos anos bisextos).
O convite para esta aventura partiu do JC, a cargo do qual esteve também a excelente organização da mesma. Sendo a sua família originária de Penha Garcia e tendo já trabalhado uns anos em Idanha-a-Nova, o Jorge é um profundo conhecedor da zona, o que se revelou importante para que tudo decorresse com “tranguilidade”.
O grande entusiasmo inicial que esta proposta suscitou junto do pessoal e que fazia prever uma adesão massiva à mesma, foi gradualmente esfriando, até que restámos só quatro aventureiros. O resto da malta “roeu a corda”, sendo a justificação mais comum para a "deserção", o baixo nível de forma apresentado.
Os objectivos para este tipo de incursões são de quatro ordens. A primeira é desportiva – puxar pelo cabedal a praticar BTT, em trilhos que saiam da rotina e levar um empeno à maneira. A segunda é recreativa – passar uns bons momentos na galhofa com os amigos. A terceira é cultural – conhecer as belas paisagens, aldeias e vilas da região. Finalmente, a quarta é gastronómica – visitar alguns dos restaurantes da zona.
Do programa faziam parte duas voltinhas de BTT. No Sábado fariamos um percurso em linha, com cerca de 75 km e que dá pelo nome de “Rota da Idanha”. Esta corresponde ao troço mais interior da GR 12 – E7, percurso pedestre transeuropeu que se inicia na Torre Vasco da Gama, no Parque das Nações, em Lisboa, e que, depois de atravessar a Europa, termina na cidade romena de Constanza, nas costas do Mar Negro. A “Rota da Idanha” inicia-se em Idanha-a-Nova, passa pela barragem e pelo parque de campismo, segue pelo Santuário da Sra. do Almortão, Alcafozes e Idanha-a-Velha, sobe a Monsanto, desce ao Santuário da Sra. da Azenha, volta a subir a Penha Garcia, desce às Pedras Ninhas, passa por Monfortinho e termina nas Termas. Aqui a GR 12 atravessa o rio Erges, na ponte internacional, seguindo para a Extremadura Espanhola.
Vista de Idanha-a-Velha
Para o Domingo estava prevista uma volta menor, com partida e chegada em Penha Garcia, passando pela Herdade do Vale Feitoso. Correspondia ao percurso de um passeio organizado por um clube local, com cerca de 50 km, denominado “Rota do Contrabando”.
As cristas montanhosas de Penha Garcia, onde pedalámos no 2º dia
A base de operações foi a vila de Penha Garcia, onde ficámos, mais uma vez, muito bem instalados na casa de família do JC, à porta da qual passa a GR 12.
Eu e o JC arrancámos de casa sexta às 20h30. Estávamos a dormir que nem uns anjinhos, quando, lá para as 3h00 da matina, chegaram o RV e o Vlad que, por questões laborais, só puderam arrancar de casa às 24h00.
A título de curiosidade, a bike que utilizei nesta jornada dupla, foi mais uma vez a SS. Não só porque a titânica estava na revisão (o Geo-Raid está aí à porta), mas, sobretudo, porque é a que mais gozo me dá pedalar nestas saídas mais calmas. E voltou a portar-se à altura dos acontecimentos, cumprindo mesmo, lá para as bandas de Monsanto, a bela marca dos 4000 km.
PM
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