Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2010

Feriado da Imaculada Conceição

     Mais um feriado, mais uma pedaladela a solo.

     Mais um feriado com previsão de chuva, mas depois vai-se a ver e não chove. Chover até chove, mas não durante a manhã. Melhor dizendo, até chove de manhã, mas só começa a cair dez minutos antes de eu chegar a casa.

     Mas quem não arrisca não petisca. E devo ter caido nas boas graças daquela a quem o feriado é dedicado, pois esteve uma manhã bastante agradável para pedalar, sem vento nem frio.

     Já que a companhia para colocar a conversa em dia era escassa, aproveitei para prestar mais atenção a certos pormenores dos locais por onde habitualmente pedalo.

Aberta na direcção de Sintra.

Depois da tempestade...vem o nirvana (é ainda melhor que a bonança).

Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Rocha.

A esta hora, só mesmo os devotos do btt é que estão de pé.

Inscrição alusiva à data.

Curva do rio Jamor.

Estrada Velha da Rocha.

Só mesmo um destes para certa malta vir pedalar. E se calhar até tinha de ser uma coisa mais agressiva.

Rio Jamor na zona do Estádio Nacional.

Farol do Esteiro.

Farol da Gibalta por entre o arvoredo.

Pormenor do painel de azulejos setecentista da Capela da Nª. Senhora da Boa Viagem.

Quem não pedala regularmente arrisca-se a fazer esta figura.

Praia da Cruz-Quebrada.

 

     PM

 

 

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publicado por pedramarela às 20:56
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Domingo, 28 de Fevereiro de 2010

Balanço do Mês de Fevereiro

 

 

Quando ouço certo pessoal queixar-se que este Inverno está a ser muito rigoroso e que já não pedala há um mês por causa da chuva e do frio, não posso deixar de achar alguma graça.

É verdade que o Inverno está a ser tramado. Frio, chuva, vento e lama não têm faltado. Mas fazendo o balanço do mês de Fevereiro, constato que fiz todas as minhas saídas de BTT previstas, tendo sido raríssimos os dias em que apanhei muito frio ou chuva.

Podem dizer que tive sorte e que muitas das vezes arrisquei-me a levar com umas valentes cargas de água em cima. É verdade, mas quem não arrisca não petisca. Podem dizer que não é muito agradável pedalar com este tempo incerto e com os trilhos todos molhados e enlameados. Também pode ser verdade, mas só custa arrancar. Depois de aquecer, após ser ultrapassada a barreira psicológica das primeiras aragens frias, dos primeiros salpicos e das primeiras poças de lama, encontramos o nosso ritmo e a coisa até é divertida. Especialmente com a dose certa de motivação e com a roupa adequada. Podem ainda argumentar que andar com esta lama toda dá cabo do material. Não deixa de ser verdade, mas podemos sempre fazer algumas adaptações aos percursos a utilizar, escolhendo aqueles que criam menos lama (tipo Sintra), ou então optar por utilizar a bicicleta mais adaptada e divertida para estes pisos pesados, que como já devem ter adivinhado é a single-speed.

Em Fevereiro fiz 12 saídas de BTT, nas quais percorri 705 km. Pedalei durante 44 horas, das quais só em 15 minutos é que apanhei chuva da grossa. E porque quis. Só no Domingo de Carnaval é que esteve mesmo frio.

Pedalei 5 vezes no Estádio Nacional (zona de lama), 1 vez em Monsanto (zona de lama), 1 vez em Caneças (zona de lama), 1 vez na Carregueira (zona de lama) e 4 vezes e Sintra (zona que cria pouca lama).

Dois terços destas saídas foram feitas a solo. Dois terços destas saídas foram feitas de single-speed, a melhor amiga da água e da lama.

Espero que durante o mês de Março possa manter este ritmo de treino, ou mesmo aumentá-lo, já que a primeira etapa do Geo-Raid (S. Pedro do Sul) é já no início de Abril.

Nesta semana, onde pedalei duas vezes no Estádio e uma em Sintra, apanhei com a primeira grande carga de água na cabeça.

Na terça-feira, vinha eu do Estádio todo contente e enlameado, onde tinha arrasado com os trilhos todos, quando, após passar o túnel da Cruz Quebrada, reparo que o tempo estava com muito mau aspecto na direcção de Carcavelos. Começa então a cair uma chuva forte puxada a vento. Podia ter-me abrigado no túnel, mas optei por continuar. Foram cerca de quinze minutos até Laveiras, contra o vento e debaixo de chuva torrencial. O que vale é que não estava frio e sempre deu para lavar a bike (e a mim).

Sexta-feira foi dia da volta das subidas em Sintra, arrancando a pedalar de casa. O tempo esteve óptimo. Desta vez tive a companhia do Jorge Caiado e do Nuno Diniz. O JC, apesar de estar a treinar mais corrida, aguentou-se bem como de costume. Já o Nuno, não tem feito o trabalho de casa e teve alguns problemas (leia-se empeno). A última vez que o tinha visto assim (tipo zombie) foi quando da sua entrada naquele café em Sintra, durante a realização do saudoso S3K. Mas o que interessa é que saiu do conforto dos lençóis e foi pedalar. E o resto é conversa.

Hoje, fiz mais uma incursão ao Estádio. Apesar do dia ter amanhecido sequinho, o Windguru dava 1 mm de chuva para as 9h00 e o dobro para o meio dia. Estava eu todo equipadinho a tomar o pequeno-almoço, quando, às 8h20, começa a trovejar e a chover com força. Só lá para as 9h00 é que parou de chover e arranquei. Escusado será dizer que o Estádio estava um enorme lamaçal. Mas, como sempre, foi divertido e a SS esteve como peixe na água. Até consegui bater o meu record de média para esta volta, ultrapassando a mítica barreira dos 18 km/hora. Tinha acabado de chegar a casa, às 12h00 em ponto, começa a chover. Mais precisão do que isto é impossível.

 

 

A título de curiosidade, ontem retomei as minhas corridas na praia (as do monte nunca as deixei). E não podia ter escolhido melhor dia. Alerta laranja, a marginal cortada por causa das vagas que a invadiam e uma ventania ciclónica. Carcavelos estava toda branca, da espuma que era espalhada pelo vento. Coisas destas não se vêm no ginásio.

 

PM

 


publicado por pedramarela às 21:05
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Domingo, 21 de Fevereiro de 2010

Semana a Solo

Nesta semana de Carnaval, apesar da chuva que não pára de cair, consegui cumprir as minhas costumeiras três saídas de BTT. No entanto, pedalei sempre a solo, situação que se vai também tornando uma rotina. De facto, nos dias de correm, vai sendo cada vez mais difícil arranjar parceiros de pedalada, uns porque não têm disponibilidade e outros porque, com receio do frio e da chuva, se refugiaram no aconchego dos treinos de ginásio, ou deixaram mesmo de pedalar.

Em duas das saídas consegui iludir a chuva e terminar sem levar com ela em cima. E mesmo no dia de hoje, em que choveu a valer, consegui dar-lhe a volta (não evitei foi a lama). Também não foi das semanas mais frias.

Terça-feira, como já descrevi no post anterior, fiz uma volta de estrada até Sintra. Estava um tempo ameaçador, mas, apesar de algum frio, praticamente não choveu.

Quinta-feira foi dia da habitual volta das subidas em Sintra. Cerca de 45 km com seis belas subidas (Pedra Amarela Sul, Monge, Tapada dos Canudos, Eugaria/Gigarós/Capuchos, Lagos de Monserrate e Santa Eufémia). Deveria ter sido feita arrancando de casa a pedalar, mas com o meu habitual parceiro de férias, não tive pachorra e arranquei do Linhó. Esta volta de treino para o Geo-Raid, além de ser duríssima, não é muito agradável de fazer com tempo frio e húmido, pois nas longas e inclinadas subidas acaba-se sempre por suar bastante e depois, nas também longas descidas, arrefece-se muito. Cheguei ao carro com os pés gelados.

Hoje, dado que estava prevista chuva para todo o dia, acabei por não combinar nada de véspera e decidir de manhã se iria andar. Como não chovia às 7h00, fui fazer a minha voltinha até ao Estádio Nacional. É uma volta de compromisso, metade TT e metade estrada, com cerca de 50 km, feita de Single-Speed, sempre a aviar. Arranquei de casa a pedalar via Queluz de Baixo, subi a Serra de Carnaxide, entrei no estádio em Linda-a-Pastora, fiz cerca de 20 km nos caminhos do estádio, Caxias, Laveiras, Murganhal, Leceia, S. Marcos, casa.

Sensivelmente a meio da volta, quando já tinha despachado os trilhos por detrás do topo do estádio, começa a chover forte. Tive de me refugiar sob a pala da piscina durante uns dez minutos, até a chuva aliviar. Aliás, uma das vantagens das incursões ao estádio em dias de chuva é a existência de vários abrigos. E no caso das coisas se complicarem muito, na pior das hipóteses são trinta minutos a pedalar até casa.

A partir daqui, os trilhos que até aí nem estavam maus, ficaram completamente alagados. Mas nada com que uma SS não lide bem. Fiz todos os trilhos previstos, mesmo os da encosta que dá para Linda-a-Velha, por onde corriam autênticos ribeiros. A temperatura até esteve bastante agradável e na parte final o sol ainda fez umas aparições.

Mesmo sem companhia, com motivação e com algumas adaptações de percurso, lá se vai ludibriando a chuva e mantendo a actividade.

 

PM

 

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publicado por pedramarela às 21:39
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